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Dados da Via Rio de Janeiro > Petrópolis > Pedra da Cabeça de Cavalo > Paredão Kinkin

Paredão Kinkin Imprimir informações da via
3º V E2
Cadastrada por: Luciano Bender, em 09-11-2018 às 17:09
Modalidade: tradicional
Tipo de via: principal
Face: noroeste
Tipo de escalada predominante: agarras e aderência
Extensão: 90 metros
Descrição: Localizado na face noroeste da Pedra Cabeça de Cavalo, o Paredão Kinkin é uma via pequena, porém não menos interessante por isto. Proporciona um visual fantástico e lances de escalada bastante diversificados, que passam por uma linha bastante natural, desde diedros, fendas, agarras e aderência. Regrampeada em 1997, quando foram retirados alguns grampos, antes utilizados como apoios fixos e que com o tempo já vinham sendo eliminados, o Paredão Kinkin ganhou uma concepção mais moderna, onde passou a ser necessário o uso de alguns friends pequenos a médios.

A entrada da via é num lance fácil, de III com uma proteção fixa. Como o lance fica na sombra do negativo, tem alguns musgos e isso requer algum cuidado. À direita deste primeiro diedro existe uma grande fenda que poderia ser uma ótima variante para entrar na via guiando em móvel.

Logo se chega a um amplo platô, que é o ponto de partida para o “filé” da via: a famosa “fendinha”. Com um friend médio/grande dá para proteger a saída do platô numa fenda horizontal. Após uma travessia horizontal fácil em agarras se chega à fendinha, que no seu início pode ser protegida com um stopper grande.

Quando se domina a base da fendinha, as proteções passam a ser friends pequenos. Se não tiver peças repetidas, o macete é ir protegendo acima e retirando as peças de baixo para reaproveitar. O lance é muito bonito e técnico. É importante trabalhar bem os pés e o posicionamento do peso do corpo, além de poupar alguma energia para evitar uma indesejável “tijolada” dos braços. A saída da fenda é num lance dinâmico para pegar uma ótima agarra.

A partir daí a fenda acaba e a volta a ter proteções fixas, num fácil lance até a primeira parada dupla. A segunda enfiada parece fácil à primeira vista. Mas, após dominar uma ótima laca, a via segue por uma fenda com perfil cônico, com pega meio abaulada. Em alguns pontos dá para usar os friends pequenos bem no fundo da fenda, mas o lance é um pouco estranho, eventualmente um pouco mais difícil que o III grau sugerido no croqui.

Ao se chegar ao primeiro grampo após a parada, a via tem uma descida maceteada para a esquerda, usando uma agarra aparentemente cavada na rocha (recurso válido na distante época da conquista). A partir daí, a via segue numa fácil diagonal para a esquerda até a segunda parada, num confortável platô.

A terceira enfiada é fácil e muito bonita. Começa numa travessia para a direita com uma bela linha de agarras, mais parecendo-se com um corrimão. Ao final desta travessia, chega-se ao lance final – uma curta aderência até uma parada dupla na base dos blocos do cume (estes blocos formam a crina do cavalo).

A chegada ao cume pode ser feita escalando-se um dos blocos ou caminhando, já desencordado. O cume é pequeno, "aéreo" e muito bonito, contando com uma parada dupla. Para rapelar, é melhor descer caminhando até a terceira parada. Com duas cordas dá para ir direto até a primeira parada, evitando-se as diagonais. O último rapel vai direto para a base, com um trecho negativo ao final.

A via possui este nome em homenagem ao apelido de Joaquim Christiano Tesch, pai de Vera Regina e sogro de Paulo Lucio Loureiro.
Equipamento mínimo necessário:
  • Friends pequenos e médios
Data da conquista: 24/09/1969
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